Creio na vida eterna
Na igreja, o mês de novembro é, tradicionalmente, dedicado aos mortos, oportunidade em que cada um de nós lembra os entes queridos que já não se encontram entre nós. Este também é um momento para repensarmos a forma como vivemos, a nossa maneira de ser, e de lembrarmos que nossa vida terrena passa. É normal que nesses momentos de reflexão surjam dúvidas, como: “Existe um além-morte? Será que a vida continuará? Como?”.
Na Profissão de Fé, rezamos: “Creio na vida eterna”, isto é, enfatizamos que acreditamos que existe uma vida depois da morte que jamais acabará. A morte põe fim à vida do homem, que neste tempo terreno pode ter estado aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. Na perspectiva da redenção operada por Cristo, por meio da Cruz, também a morte adquire outro valor. Se vivermos em Cristo, nos será dado também morrer em Cristo. Sendo Ele, verdadeiramente, “O Primeiro e o Último, aquele que era morto e voltou a viver” (Ap 2,8) assim, em qualquer ano da história, ou em qualquer hora em que uma pessoa morrer, O encontrará no momento da vinda d’Ele, do seu julgamento, da sua glorificação. Segundo essa visão, a morte não é o término de tudo, mas uma passagem do homem, deste mundo para o Reino, passagem que começou com a fé e com o batismo.
A morte cristã não é apenas diferente da morte biológica, mas completamente contrária a ela e, por isso, explica-se a afirmação do livro da Sabedoria: “A vida dos justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos pareceram morrer…mas eles estão em paz” (Sab 3,1-2).
Essa ideia da imortalidade dos justos é retomada pelo evangelho de S. João, segundo o qual a Eucaristia não é somente princípio da Ressurreição, mas o segredo para evitar a morte: “Aqui está o pão que desceu do céu, para que não morra quem dele comer”. (Jo 6,50) A morte é um elemento da cena deste mundo que, no fim, será eliminado: “ O último inimigo a ser destruído será a morte”. (1Cor 15,26)
O nosso nascimento, o nosso batismo, a vida que brota e cresce, a Eucaristia, a fé, a caridade, a morte cristã, o ingresso no Reino são os diversos e sucessivos momentos da nossa assimilação ao Cristo Ressuscitado e do confluir da nossa vida nele. Cristo é o mesmo de hoje, de ontem e de sempre. Nele não há morte, mas a Vida.
Lembremos, portanto, em cada Missa, quando ao término da consagração o sacerdote rezar o “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo”, que, por meio dessas palavras, nós também estaremos pedindo que cada pessoa – cada um de nós – possa, um dia, retornar com Cristo e com todo o seu ser, à casa do Pai, onde tudo começou.
Na Profissão de Fé, rezamos: “Creio na vida eterna”, isto é, enfatizamos que acreditamos que existe uma vida depois da morte que jamais acabará. A morte põe fim à vida do homem, que neste tempo terreno pode ter estado aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. Na perspectiva da redenção operada por Cristo, por meio da Cruz, também a morte adquire outro valor. Se vivermos em Cristo, nos será dado também morrer em Cristo. Sendo Ele, verdadeiramente, “O Primeiro e o Último, aquele que era morto e voltou a viver” (Ap 2,8) assim, em qualquer ano da história, ou em qualquer hora em que uma pessoa morrer, O encontrará no momento da vinda d’Ele, do seu julgamento, da sua glorificação. Segundo essa visão, a morte não é o término de tudo, mas uma passagem do homem, deste mundo para o Reino, passagem que começou com a fé e com o batismo.
A morte cristã não é apenas diferente da morte biológica, mas completamente contrária a ela e, por isso, explica-se a afirmação do livro da Sabedoria: “A vida dos justos está nas mãos de Deus, nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos pareceram morrer…mas eles estão em paz” (Sab 3,1-2).
Essa ideia da imortalidade dos justos é retomada pelo evangelho de S. João, segundo o qual a Eucaristia não é somente princípio da Ressurreição, mas o segredo para evitar a morte: “Aqui está o pão que desceu do céu, para que não morra quem dele comer”. (Jo 6,50) A morte é um elemento da cena deste mundo que, no fim, será eliminado: “ O último inimigo a ser destruído será a morte”. (1Cor 15,26)
O nosso nascimento, o nosso batismo, a vida que brota e cresce, a Eucaristia, a fé, a caridade, a morte cristã, o ingresso no Reino são os diversos e sucessivos momentos da nossa assimilação ao Cristo Ressuscitado e do confluir da nossa vida nele. Cristo é o mesmo de hoje, de ontem e de sempre. Nele não há morte, mas a Vida.
Lembremos, portanto, em cada Missa, quando ao término da consagração o sacerdote rezar o “Por Cristo, Com Cristo e em Cristo”, que, por meio dessas palavras, nós também estaremos pedindo que cada pessoa – cada um de nós – possa, um dia, retornar com Cristo e com todo o seu ser, à casa do Pai, onde tudo começou.