Igreja celebra hoje a festividade de São João Paulo II
“Se eu souber a beleza do esperar, não terei pressa em adiantar os planos de Deus na minha vida”.
A Igreja celebra hoje a memória litúrgica de São João Paulo II, o Papa dos jovens e da família.Nascido em 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, na Polônia, Karol Wojtyla cresceu em meio à Segunda Guerra Mundial. Em 1938, mudou-se para Cracóvia com seu pai que viera a falecer anos mais tarde.
Em outubro de 1942 ingressou no seminário clandestino, comandado pelo arcebispo de Cracóvia, onde foi ordenado em 1 de novembro de 1946. Como padre, Karol Wojtyla alcançou seu primeiro doutorado em Teologia, com a tese “A Doutrina da Fé Segundo São João da Cruz. Anos mais tarde conseguiu o doutorado em Filosofia, com uma tese avaliando a viabilidade de uma ética católica baseada no sistema ético do fenomenologista Maz Scheler. Porém, as autoridades comunistas o impediram de receber o grau até o ano de 1957.
No ano seguinte, foi ordenado Bispo auxiliar de Cracóvia com 38 anos. Confiou sua vida e seu bispado à Maria Mãe de Deus com as palavras Totus Tuus (Todo Teu), que mais tarde também viria a ser o lema do seu papado. Ainda como Bispo, Karol Wojtyla, participou do Concílio Vaticano II (1962-1965), onde contribuiu com dois dos mais importantes resultados do concílio, o “Decreto sobre a Liberdade Religiosa” ( Dignitatis Humanae) e a “Constituição Pastoral da Igreja do Mundo Moderno” ( Gaudium et Spes). Além disso, realizava trabalhos com a juventude, que ele dizia ser ” o sal da Terra e a luz do mundo”. Apoiou inúmeros movimentos juvenis, pois para ele, os jovens seriam o futuro da Igreja. Foi ele também quem organizou pela primeira vez, cursos pré-matrimoniais.
Em 13 de janeiro de 1964, o Papa Paulo VI o elegeu como arcebispo de Cracóvia, e em junho de 1967, Karol Wojtyla entra para o Colégio de Cardeais. Após a morte do Papa Paulo VI, o cardeal Wojtyla participa do conclave que elege o Papa João Paulo I, que morre repentinamente 33 dias após assumir o Bispado de Roma.
Eleito sucessor de Pedro em 18 de outubro, Karol Wojtyla, escolheu o nome de João Paulo II, tenho a Virgem Maria como confidente e reafirmando o lema: Totus Tuus. Ele aceitou sua eleição com essas palavras: ” Com obediência na fé em Cristo, meu Senhor, e com confiança na Mãe de Cristo e da Igreja, apesar das grandes dificuldades, eu aceito”.
João Paulo II se apresentou a multidão dizendo:
“Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa João Paulo I. e agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante…. Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total a sua Mãe, a Virgem Santíssima, Não sei se posso expressar-me bem na vossa… na nossa língua italiana, Se eu cometer um erro, por favor, ‘Corrija-me’.”
João Paulo II foi o Papa peregrino. O Papa da unidade entre os povos. O primeiro Papa a usar a internet. O Papa das Famílias. O Papa dos Jovens. Foi ele quem iniciou as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais a cada nova edição reúne milhões de jovens de todo o mundo. Um Papa aberto ao amor e à Misericórdia. Foi João Paulo II que instituiu a Festa da Misericórdia, devoção que tinha desde seus 20 anos, a partir da leitura do Diário de Santa Faustina. Foi ele também que assumiu a missão de Apóstolo da Misericórdia, propagando a devoção ao mundo inteiro.
Seu pontificado é marcado por inúmeras beatificações e canonizações. Ao todo foram proclamados 1338 beatos e 482 santos, dentre eles Santa Faustina Kowalska.
O Brasil recebeu a visita de João Paulo II em três ocasiões: Em 1980, para a beatificação de José de Anchieta. Esta foi a primeira vez um Papa pisava em solo brasileiro. A segunda em 1994 quando visitou a Bem-Aventurada Irmã Dulce e em 1997 para o Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no Rio de Janeiro.
João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, às 21h37, na vigília da Festa da Divina Misericórdia. Após sua morte, Joseph Ratzinger assume o Bispado de Roma e passa a se chamar Bento XVI, que concede a dispensa dos cinco anos para os prescritos que permitem o início da causa de canonização. Em 1ª de maio de 2011, durante a Festa da Divina Misericórdia, foi beatificado pelo Papa Bento XVI e três anos mais tarde em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco o canonizou também na Festa da Divina Misericórdia.
Peçamos neste dia a intercessão de São João Paulo II, Padroeiro das Famílias e da Juventude.
São João Paulo II, rogai por nós!
“Se eu souber a beleza do esperar, não terei pressa em adiantar os planos de Deus na minha vida”.
A Igreja celebra hoje a memória litúrgica de São João Paulo II, o Papa dos jovens e da família.
Nascido em 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, na Polônia, Karol Wojtyla cresceu em meio à Segunda Guerra Mundial. Em 1938, mudou-se para Cracóvia com seu pai que viera a falecer anos mais tarde.
Em outubro de 1942 ingressou no seminário clandestino, comandado pelo arcebispo de Cracóvia, onde foi ordenado em 1 de novembro de 1946. Como padre, Karol Wojtyla alcançou seu primeiro doutorado em Teologia, com a tese “A Doutrina da Fé Segundo São João da Cruz. Anos mais tarde conseguiu o doutorado em Filosofia, com uma tese avaliando a viabilidade de uma ética católica baseada no sistema ético do fenomenologista Maz Scheler. Porém, as autoridades comunistas o impediram de receber o grau até o ano de 1957.
No ano seguinte, foi ordenado Bispo auxiliar de Cracóvia com 38 anos. Confiou sua vida e seu bispado à Maria Mãe de Deus com as palavras Totus Tuus (Todo Teu), que mais tarde também viria a ser o lema do seu papado. Ainda como Bispo, Karol Wojtyla, participou do Concílio Vaticano II (1962-1965), onde contribuiu com dois dos mais importantes resultados do concílio, o “Decreto sobre a Liberdade Religiosa” ( Dignitatis Humanae) e a “Constituição Pastoral da Igreja do Mundo Moderno” ( Gaudium et Spes). Além disso, realizava trabalhos com a juventude, que ele dizia ser ” o sal da Terra e a luz do mundo”. Apoiou inúmeros movimentos juvenis, pois para ele, os jovens seriam o futuro da Igreja. Foi ele também quem organizou pela primeira vez, cursos pré-matrimoniais.
Em 13 de janeiro de 1964, o Papa Paulo VI o elegeu como arcebispo de Cracóvia, e em junho de 1967, Karol Wojtyla entra para o Colégio de Cardeais. Após a morte do Papa Paulo VI, o cardeal Wojtyla participa do conclave que elege o Papa João Paulo I, que morre repentinamente 33 dias após assumir o Bispado de Roma.
Eleito sucessor de Pedro em 18 de outubro, Karol Wojtyla, escolheu o nome de João Paulo II, tenho a Virgem Maria como confidente e reafirmando o lema: Totus Tuus. Ele aceitou sua eleição com essas palavras: ” Com obediência na fé em Cristo, meu Senhor, e com confiança na Mãe de Cristo e da Igreja, apesar das grandes dificuldades, eu aceito”.
João Paulo II se apresentou a multidão dizendo:
“Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa João Paulo I. e agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante…. Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total a sua Mãe, a Virgem Santíssima, Não sei se posso expressar-me bem na vossa… na nossa língua italiana, Se eu cometer um erro, por favor, ‘Corrija-me’.”
João Paulo II foi o Papa peregrino. O Papa da unidade entre os povos. O primeiro Papa a usar a internet. O Papa das Famílias. O Papa dos Jovens. Foi ele quem iniciou as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais a cada nova edição reúne milhões de jovens de todo o mundo. Um Papa aberto ao amor e à Misericórdia. Foi João Paulo II que instituiu a Festa da Misericórdia, devoção que tinha desde seus 20 anos, a partir da leitura do Diário de Santa Faustina. Foi ele também que assumiu a missão de Apóstolo da Misericórdia, propagando a devoção ao mundo inteiro. Seu pontificado é marcado por inúmeras beatificações e canonizações. Ao todo foram proclamados 1338 beatos e 482 santos, dentre eles Santa Faustina Kowalska.
O Brasil recebeu a visita de João Paulo II em três ocasiões: Em 1980, para a beatificação de José de Anchieta. Esta foi a primeira vez um Papa pisava em solo brasileiro. A segunda em 1994 quando visitou a Bem-Aventurada Irmã Dulce e em 1997 para o Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no Rio de Janeiro.
O pontificado de São João Paulo II, também marcou um momento muito importante para a Cidade de São Paulo, pois no dia 13 de março de 1989, ele cria a Diocese de Santo Amaro. Na noite de 27 de maio do mesmo ano, a pequena Igreja no Largo 13, transformada em Catedral, assistia à chegada de uma pequena multidão que, apinhada no seu interior, acompanhava a posse do 1.º Bispo diocesano, D. Fernando Antônio Figueiredo, que recebia das mãos de D. Paulo Evaristo Arns o báculo, símbolo de autoridade e de serviço sobre uma região que teria nos inícios de 2014 praticamente 3 milhões de habitantes.
João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, às 21h37, na vigília da Festa da Divina Misericórdia. Após sua morte, Joseph Ratzinger assume o Bispado de Roma e passa a se chamar Bento XVI, que concede a dispensa dos cinco anos para os prescritos que permitem o início da causa de canonização. Em 1ª de maio de 2011, durante a Festa da Divina Misericórdia, foi beatificado pelo Papa Bento XVI e três anos mais tarde em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco o canonizou também na Festa da Divina Misericórdia.
Peçamos neste dia a intercessão de São João Paulo II, Padroeiro das Famílias e da Juventude.
São João Paulo II, rogai por nós!